29 de jan. de 2013

Santa Catarina é o 5º estado que mais criou empregos em 2012


Santa Catarina foi o 5º, entre todos os estados, com o maior número de novos postos de trabalho, atingindo 7.396 vagas e representando 8% do total. Isso foi possível graças às micro e pequenas empresas, responsáveis, em todo o Brasil, pelo saldo positivo na geração de empregos no mês de novembro de 2012, segundo estudo do Sebrae elaborado com base em dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Ao contrário das médias e grandes empresas que cortaram 44.855 vagas, os pequenos negócios geraram 90.950 novos postos de trabalho.

Desde o início de 2012, as empresas com até 99 funcionários criaram mais de 1,13 milhão de empregos. Um dos fatores que ajudam a explicar esse crescimento é o aumento do poder de consumo da classe média. O presidente do Sebrae Luiz Barretto acrescenta que "é importante considerar, ainda, a mudança do perfil do empreendedor brasileiro: antes ele abria um negócio próprio por necessidade, por não encontrar um emprego. Hoje, a cada três pessoas que iniciam um empreendimento, duas o fazem por uma oportunidade de negócio".

Dentre os pequenos negócios, o setor que mais criou empregos foi o de comércio, crescimento que pode ser atribuído à proximidade das festas de final de ano, que sempre aquecem a economia. Em segundo lugar ficou o setor de serviços, vagas oriundas da elevação do emprego em todos os seus ramos. Na indústria de transformação, os ramos que registraram saldo positivo foram o da indústria de material de transportes e o da indústria mecânica.

No recorte geográfico, houve aumento do emprego em três das cinco grandes regiões brasileiras, destacando-se as regiões Sul, Sudeste e Nordeste. Na análise da geração de empregos por unidades da Federação, destaque para as contratações registradas nos estados de Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Santa Catarina, São Paulo e Paraná.

Fonte: Economia SC 

28 de jan. de 2013

Como se tornar um profissional resiliente


Antigamente, era fácil encontrar pessoas que trabalhavam há vinte, trinta anos na mesma empresa – em alguns casos, com o mesmo chefe durante todo esse tempo! O cenário atual é, no mínimo, muito diferente.
As empresas oferecem pressão e metas cada vez mais apertadas, e dessa forma o profissional precisa saber lidar com adversidades o tempo todo. Além disso, com o dinamismo atual do mercado e situações mudando cada vez mais rápido, o indivíduo precisa ser ágil e focado nas soluções, ao invés de lamentar os problemas.
Hoje em dia, uma das características comportamentais mais valorizadas nas empresas é a resiliência profissional. Gosto de definir um profissional resiliente como alguém que não foca no problema, mas sim na solução. Ou seja, alguém com um bom equilíbrio emocional.

Isso significa lidar com situações difíceis e desafiadoras de maneira mais produtiva que outros profissionais. Imagine uma situação de troca de chefe, por exemplo. Esse novo gestor traz com ele inúmeras mudanças e projetos novos. Muitos profissionais seriam resistentes e negativos, dificultando o andamento dos processos. Já os profissionais resilientes seriam mais flexíveis, aceitando com maior facilidade as novidades propostas.
Situações imprevistas também dão dor de cabeça em muita gente. De última hora, o computador trava e você perde o seu trabalho, o carro apresenta problemas mecânicos na ida para a reunião ou o terno da palestra fica manchado de vinho alguns minutos antes da apresentação. Alguns perdem a cabeça. Ficam estressados, lamentando o azar dos acontecimentos. Outros, esperam para se lamentar depois. São positivos em relação ao problema e procuram encontrar a melhor solução, com maior tranquilidade e assertividade. Essas são as pessoas realmente resilientes.

É claro que resiliência não significa sangue frio. Profissionais resilientes também se abalam em situações difíceis, porém mantêm o equilíbrio emocional para encontrar a solução. Afinal, de nada adianta reclamar dos infortúnios, isso não corrige e só atrasa a correção do problema.

Como se tornar um profissional resiliente
Resiliência é uma característica pessoal, que depende muito da personalidade de cada um e de sua criação, desde seus primeiros anos de vida. No entanto, é possível desenvolver a resiliência para se tornar um profissional mais flexível e equilibrado em situações de crise.
Um dos pontos principais é, como sempre, autoconhecimento. Reconhecer suas limitações e pontos fortes é essencial para aprimorar e desenvolver características comportamentais.
Outro aspecto importante é ter um ou mais pontos de equilíbrio fora do trabalho. Pessoas que vivem pelo trabalho e não têm nenhum “refúgio“ em casa, por exemplo, tendem a reagir mal com imprevistos e desafios. Ou seja, quem prioriza apenas o trabalho, num momento de crise encara a situação num grau elevadíssimo de preocupação. Por outro lado, quem tem outras prioridades, como família e outros compromissos, tende a não desperdiçar todas as suas energias no ambiente de trabalho, apresentando, teoricamente, maior resiliência.

Além disso, é sempre bom que o profissional tenha bom relacionamento interpessoal. Isso acontece pois, ao enfrentar dificuldades, a tendência é que ele procure ajuda com seus colegas. Pode parecer inacreditável, mas muitas pessoas são resistentes a pedir ajuda de terceiros, tentando resolver sozinhas os seus problemas. No entanto, como dizem por aí, ‘’duas cabeças pensam melhor que uma.”

Fonte: Lima Lopes

25 de jan. de 2013

Carteira de trabalho será trocada por cartão


BRASÍLIA - O governo federal quer substituir a carteira de trabalho tradicional, em papel, no ano que vem. Segundo informações do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), o documento deverá ser trocado por um cartão eletrônico, que terá o nome de EFD Social (Escrituração Fiscal Digital Social). 

Ele permitirá que os trabalhadores consultem informações sobre o pagamento de verbas trabalhistas, como a contribuição ao Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), o depósito do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e o desconto do Imposto de Renda (IR). Com esta mudança, a carteira de trabalho atual, que é um documento em papel onde constam informações básicas sobre o trabalhador, como o número do Programa de Integração Social (PIS) e o registro de trabalho nas empresas – além das mudanças salariais, em alguns casos – deixa de ser utilizada. Por ter essa limitação de informações, não é possível saber, por exemplo, se o patrão está depositando o FGTS. A mudança também afetará os empregadores, que não precisarão mais imprimir a folha de pagamento e guardá-la por até cinco anos. Essas informações estarão online e serão consultadas sempre que necessário. O livro de registro de empregados também deverá deixar de existir. Outra mudança é que as empresas enviarão informações para apenas um órgão e não mais para vários, como ocorre atualmente. 

Hoje, é preciso informar a Caixa Econômica Federal, a Previdência Social e a Receita Federal sobre a situação dos trabalhadores. A presidente Dilma Rousseff afirmou que espera ter o texto definitivo concluído até o final do ano. De acordo com a assessoria de imprensa do Ministério, o estudo para esta mudança começou há muito tempo, mas a determinação da presidente para avançar com o projeto poderá fazer com que a substituição ocorra já no próximo ano. Para que o projeto possa avançar, ainda falta a unificação de dados do Ministério Público, da Receita Federal, do INSS e da Caixa.

Fonte: Jornal de Santa Catarina

15 de jan. de 2013

57% dos jovens afirmam que o aprendizado é o maior benefício de um estágio, aponta CIEE


Bolsa-auxílio e benefícios de um estágio são atraentes para os jovens, mas não são prioridade para a maioria, segundo levantamento do CIEE. A instituição realizou uma enquete que detectou que 57% dos estudantes acredita que o aprendizado é o benefício mais importante que o estágio pode dar à sua futura carreira.

Em segundo lugar (28%) ficou aplicação dos conceitos, técnicas e conhecimentos adquiridos no curso. Em terceiro (8%), apontaram a bolsa-auxílio e os benefícios oferecidos pelas organizações. Depois desse ponto, os respondentes indicaram as atividades desenvolvidas durante o estágio (2%), a participação em palestras, cursos e treinamentos (2%), o ambiente organizacional (2%). O levantamento foi feito com 7.379 jovens de todo o país, cadastrados no banco de dados da organização. Veja, abaixo, tabela com todos os resultados:

Benefícios do estágio
Quantidade de escolhas em %
A oportunidade de aprendizado
57%
Aplicação de conceitos, técnicas e conhecimentos teóricos adquiridos em meu curso
28%
O recebimento da bolsa-auxílio e benefícios
8%
As atividades desenvolvidas
2%
Participação em palestras, cursos e treinamentos
2%
O ambiente organizacional
2%
Não sei opinar
1%
TOTAL
100%
Fonte: Administradores

3 de jan. de 2013

Veja dicas de estudo para 7 concursos previstos para 2013


Entre os órgãos estão: PF, PRF, BNDES, BC e Ministério do Trabalho.
Candidatos devem manter preparação enquanto editais não saem.


O edital foi publicado e as inscrições vão de 3 a 27 de janeiro, com previsão de prova para o dia 3 de março. As vagas são, inicialmente, para o Rio de Janeiro. O concurso é para cargos administrativos de nível médio e cargos de nível superior com formação específica nas áreas de Administração, Análise de Sistemas - Desenvolvimento, Análise de Sistemas - Suporte, Arquitetura, Arquivologia, Biblioteconomia, Comunicação Social, Contabilidade, Direito, Economia, Engenharia e Psicologia.


Foi realizado concurso em 2011, com número recorde de candidatos – mais de 1 milhão. As 9.190 vagas oferecidas foram ultrapassadas (mais de 13 mil contratações) e ainda existe necessidade de mais funcionários. Assim, novo edital está previsto para o 1º trimestre de 2013. A preparação deve ter por base o edital anterior, e quem começar a estudar logo estará na frente da concorrência. Para os cargos de nível médio, que devem ser maioria no próximo edital, as disciplinas cobradas foram: português, matemática e informática.


Estão autorizadas 2,5 mil vagas de nível médio e superior (conforme portaria nº 292, publicada em 5 de julho de 2012) e o edital deveria sair até os primeiros dias de janeiro de 2012.  O concurso visa à substituição de 2,5 mil terceirizados que atuam na área de saúde indígena. A distribuição de vagas foi alterada posteriormente pela portaria 457, publicada em 26/09/12 e passa a ser: 1.265 vagas de nível médio (1.249 para auxiliar de enfermagem e 16 para técnico de laboratório); para nível superior são 1.235 vagas (30 para administrador, 47 para assistente social, 623 para enfermeiro, 54 para farmacêutico, 210 para médico, 29 para nutricionista, 219 para odontólogo, 22 para psicólogo e 1 para terapeuta ocupacional). O Cespe/Unb será a banca responsável pelo concurso.

Existe pedido de realização de concurso para 1.850 vagas de nível médio e superior, que podem ser escalonadas em mais de 1 concurso. É sabido que existe elevado número de servidores em condições de se aposentar nos próximos anos, o que pode provocar sérias dificuldades para a continuidade dos serviços, caso não sejam substituídos a tempo. A autorização era esperada para 2012, mas não aconteceu. Deve sair a qualquer momento, em razão da urgência.


Há dois pedidos de autorização para concurso em análise no Ministério do Planejamento: 629 vagas para auditor fiscal do trabalho e 1.858 vagas para a carreira de apoio. Dessas, 1,6 mil são para técnico administrativo (cargo de nível médio) e o restante para cargos de nível superior (64 para técnico em assuntos educacionais, 60 para administrador, 60 para assistente social, 60 para contador, sete para técnico em comunicação social, três para bibliotecário, três para economista e um para sociólogo).


O edital publicado em junho de 2012 para 150 vagas de delegado, 100 de perito e 350 de escrivão foi suspenso judicialmente no último dia de inscrições, por não prever vagas para deficientes. Esse impasse deverá ser resolvido a fim de dar seguimento ao concurso. A PF precisa de novos servidores com urgência para atender às demandas por segurança no país, agravadas pela proximidade dos eventos internacionais.


Ainda é aguardada a autorização para realização de novo concurso. A instituição sofre com a carência de servidores, já que o concurso de 2009 teve problemas, foi retomado e está na fase final para que os novos policiais possam entrar em atividade. A solicitação é de 1,5 mil novas vagas, com prioridade para a segurança das fronteiras.


O ano já começou e quem deseja se candidatar a uma vaga no serviço público não deve esperar até depois do Carnaval. Como sempre, são aguardadas milhares de vagas. Mas, nem sempre a expectativa de edital se concretiza no tempo previsto e, por isso, o candidato precisa estar preparado para saber aproveitar eventuais atrasos a seu favor: aprofundando o estudo.
Veja lista com os principais concursos aguardados para 2013:
1 - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social  (BNDES)
Concurso com edital publicado exige uma mudança considerável no ritmo e modelo da preparação. O prazo até a prova é limitado, e as disciplinas e tópicos a serem cobrados estão definidos. Assim, o candidato precisa examinar o conteúdo que será cobrado e as disciplinas que valerão mais pontos. Essas deverão ser priorizadas.
2 - Correios
Quem pretende concorrer a um cargo de carteiro ou operador de triagem e trasbordo precisa iniciar também a preparação física, porque o teste físico elimina o candidato que não for considerado apto, excluindo-o do concurso.
3 - Saúde 
O concurso de 2009 foi organizado também pelo Cespe e o edital cobrou as disciplinas de português, informática, legislação do SUS e alguns pontos de direito constitucional e direito administrativo para todos os cargos. Os conhecimentos específicos variaram de acordo com a área de atuação.
4 - Banco Central
Todos os aprovados dentro das vagas oferecidas no concurso anterior foram aproveitados e ainda foram convocados mais funcionários. Vale lembrar que o edital do BACEN oferece as vagas divididas por áreas de atuação, sem exigir formação específica. Para cargos de nível médio, além da área administrativa, há também a área de segurança.  
Os salários e benefícios são excelentes. Por outro lado, o conteúdo programático a ser cobrado é abrangente. Isso significa que o candidato precisa se preparar com antecedência se deseja ser aprovado. O edital anterior é a melhor fonte de informações e a prova daquele concurso é um bom parâmetro para ter uma noção da amplitude e profundidade com que se devem estudar os assuntos.
5 - Ministério do Trabalho e Emprego 
O concurso anterior para auditor (2010) foi organizado pela Escola de Administração Fazendária – Esaf. Não há exigência de formação específica e o salário é na faixa de R$13 mil. As disciplinas cobradas foram: português, inglês ou espanhol, raciocínio lógico-quantitativo, administração pública, direito constitucional, economia e sociologia do trabalho, direito penal, civil e comercial, do trabalho, segurança e saúde no trabalho, legislação previdenciária, direito administrativo e ética na administração pública. Como se vê, é preciso iniciar o estudo bem antes da publicação do edital para conseguir uma preparação adequada.
Para a área de apoio, o último concurso aconteceu em 2008 e foi organizado pelo Cespe/Unb. O salário para os cargos de apoio de nível superior é de R$3,5 mil (formação específica, de acordo com o cargo) e os de nível médio de R$2,4 mil, aproximadamente. Foram cobradas as seguintes matérias: português, informática, direito constitucional, direito administrativo e relações públicas para todos os cargos de apoio, além das específicas relacionadas a cada área de atuação.
 6 - Polícia Federal
Quem já vinha estudando deve manter o ritmo, porque o concurso vai sair e a quantidade de disciplinas é grande. Além disso, a preparação para a PF tem boa parte em comum com o conteúdo para a polícia rodoviária federal, que também é esperado. Existem ainda outras oportunidades na área de segurança pública, para cargos similares nas polícias civis e militares, apesar de, em geral, os salários serem inferiores.
7 - Polícia Rodoviária Federal
Esse é mais um dos concursos que precisa sair em 2013, sob pena de deixar o país em situação de risco. O edital de 2009 serve como parâmetro para a preparação, mas o candidato pode priorizar as matérias básicas e ficar atento a outras oportunidades na área de segurança. Assim é possível adiantar os estudos e evitar excessiva expectativa em relação ao edital da PRF.
Além dos relacionados acima, muitos outros concursos acontecerão. Banco do Brasil, Petrobras e subsidiárias, tribunais, fiscalização de estados (ICMS-SP tem 885 vagas já autorizadas e ICMS-RJ, 100) e municípios, polícias civis e militares são alguns dos concursos que acontecem todos os anos, por exemplo. Por isso é importante dar a partida no projeto escolhendo a área desejada e começar os estudos pelas matérias básicas, mesmo sem previsão de edital.

Fonte: g1.globo.com