24 de out. de 2011

O que faço se meu chefe não me deixa crescer?

Trabalho há dois anos em uma grande empresa do setor financeiro, conhecida por valorizar seus profissionais. Na minha área, porém, as coisas funcionam de um modo diferente. Eu e os meus colegas nunca conseguimos nos desenvolver, porque meu chefe diz que ainda não estamos prontos para participar dos programas oferecidos. Nas avaliações de desempenho, ele faz apenas observações genéricas para justificar isso. Ao mesmo tempo, vemos nossos pares de outras áreas se beneficiando de todas as políticas da empresa. Acredito que meu chefe age assim por ser centralizador e inseguro. Gosto dele e acho que formamos um bom time, mas desejo crescer e, eventualmente mudar de área. Só que não vejo espaço para isso. O que fazer?

Coordenador de projetos, 31 anos;

Resposta:

A resposta para a sua dúvida engloba sugestões de diferentes ações. Primeiro, é preciso refletir sobre os benefícios e os programas de desenvolvimento.

Quando você menciona as políticas de valorização e os programas oferecidos internamente, o que exatamente quer dizer? Você conhece os critérios e as exigências para que um colaborador se beneficie dessas políticas e programas? Tem certeza de que sua área, seu cargo e sua performance o tornam elegível?

Nem todas as políticas e programas de desenvolvimento que as empresas oferecem englobam todos os colaboradores. Em alguns casos, há critérios e requisitos que não são compartilhados. Vale a pena checar esses itens.

Sobre a avaliação de desempenho, o que você já fez para evitar as observações genéricas do seu chefe? Já argumentou ou reuniu evidências da sua performance para impedir que isso ocorra? Transforme isso em uma possibilidade de se expor positivamente. Outra questão é a percepção individual versus a do time. Essa visão sobre a gestão do chefe e os impactos no desenvolvimento da equipe é só sua? Como os seus pares veem a situação? É importante que você garanta que o seu incômodo vá além do julgamento individual.

Além disso, é preciso coletar dados e evidências. Você já abordou com clareza esse tema com o seu chefe? Caso essa conversa ainda não tenha acontecido, é importante que você a sugira e se prepare para ela com alguns dados sobre quem são os colaboradores de outras áreas que participam desses programas, se eles são do mesmo nível e têm a mesma experiência que você, qual o foco desses programas e quais os impactos positivos mensuráveis que eles trazem para a área e para a empresa como um todo.

Esse último ítem pode lhe trazer bons argumentos, já que a conversa sai do âmbito de desenvolvimento profissional do indivíduo e entra nos ganhos para a área, para o time e para o próprio chefe.

Caso a conversa com o gestor já tenha acontecido e você não a considerou efetiva, sugiro tentar um contato com o representante de RH que atende a sua área.

O que há em comum nisso tudo é a sugestão que você transforme esse incômodo em ação e que isso seja feito com base em evidências concretas. Isso vai expor você de forma positiva em relação ao seu time, ao seu chefe a sua companhia.

Sofia Esteves é psicóloga com especialização em recursos humanos e presidente do grupo DMRH

Fonte: Jornal Valor.

Como tornar a vaga temporária em efetiva?

Respeitar o horário de trabalho, ter boa comunicação e iniciativa são algumas dicas para obter a efetivação do cargo temporário. De acordo com a Associação Brasileira de Empresas de Serviços Terceirizáveis e de Trabalho Temporário (Asserttem), serão abertas, até o final do ano, cerca de 150 mil vagas. Grande volume das vagas está disponível no comércio, principalmente em shoppings, no entanto, não podemos esquecer que as empresas produtoras também contratam muita gente nessa época do ano.

“Essa é uma ótima oportunidade para quem está em busca da primeira oportunidade no mercado de trabalho, pois, muitas vezes, a vaga temporária não exige experiência”, alerta Cezar Tegon, Diretor de Novos Serviços e Produtos da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH-Nacional).

Segundo o executivo, cerca de 30% dos empregados temporários são contratados, efetivamente. “Muitas vezes, a pessoa não é contratada logo que termina o período temporário, no entanto, é muito comum que, ao surgir uma vaga efetiva, a pessoa que mais se destacou no período temporário é chamada para ocupá-la”, explica Tegon.

Alguns comportamentos e ações auxiliam a avaliação do funcionário e podem ajudá-lo em uma possível efetivação. “É importante respeitar o horário de trabalho; não tratá-lo como um “bico”; ter interesse pelas tarefas da empresa e pela própria empresa; ser útil para os outros, desta forma, sentirão a falta do profissional; ter iniciativa, força de vontade, boa comunicação, bom humor e trabalhar como se fosse o primeiro dia no emprego, com a mesma motivação”, indica o diretor da ABRH-Nacional.

Apesar de o currículo ter sido informatizado, muitas empresas pequenas ainda recebem currículo em papel, então, é preciso ter sempre as duas opções em mãos, sem esquecer que o currículo deve ser simples e objetivo. Uma dica que não deve ser desperdiçada, também, é a de procurar sites que oferecem vagas de emprego e fazer cadastro para diversas oportunidades. “Procurar emprego é como se fosse um emprego. Tem que procurar todos os dias”, aponta o Diretor.

Fonte: BLOG ABRH NACIONAL 

17 de out. de 2011

Aviso prévio. Entenda as mudanças.

Entidades empresariais temem o efeito do aviso prévio de até 90 dias para o trabalhador, em vigor desde quinta-feira. Previsto pela Constituição de 1988, mas sem regulamentação do Congresso até este ano, o benefício garante aumento da indenização para funcionários demitidos, e deve elevar o custo do emprego.

Com a regulamentação, os trabalhadores passam a ter direito ao mínimo de 30 dias de aviso prévio e mais três dias a cada ano trabalhado na mesma empresa, com limite de 90 dias. O texto, que havia sido aprovado no Senado, mas estava parado na Câmara desde 1995.

Se a maior indenização dá segurança ao trabalhador, o custo para demissão provocará novos gastos com mão de obra, impactando salários e preços que chegarão ao consumidor, projeta Zildo de Marchi, presidente da Federação do Comércio de Bens e de Serviços do RS (Fecomércio). Coordenador de relações de trabalho da Federação das Indústrias do Estado (Fiergs), César Codorniz diz que o aumento no gasto com emprego prejudica a geração de vagas e, fora do país, tira a competitividade da indústria brasileira.

A regulamentação traz outras preocupações. O risco da criação da indústria do aviso prévio, da mesma forma que existe com o seguro-desemprego, diz o presidente da Federação das Associações Comerciais e de Serviços do Rio Grande do Sul, José Paulo Dornelles Cairoli.

– Manter um trabalhador já custa 103% do salário pago. Em vez de aumentar os encargos sobre as contratações, o governo deveria garantir a oferta de emprego – diz Cairoli.

A Federação das Indústrias do Rio de Janeiros (Firjan) estima que o pagamento de aviso prévio terá custo adicional próximo a R$ 1,9 bilhão ao ano, considerando dados de 2010. Para o advogado trabalhista Eduardo Raupp, o aviso não incomodava trabalhadores e empregados.

O aumento do custo da demissão, diz Raupp, deve impactar nas novas contratações, com processos seletivos mais criteriosos e opção por contratos temporários e terceirizados.

A avaliação de sindicatos de trabalhadores é que a ampliação do pagamento do aviso servirá para diminuir a rotatividade de empregados, comum em alguns segmentos, e desestimulará a demissão por parte das empresas.

TIRE SUAS DÚVIDAS

O que muda?
O aviso prévio mínimo permanece sendo de um mês. Para funcionários com mais de um ano de empresa, serão somados três dias de aviso prévio a cada ano trabalhado. O período máximo será de 90 dias.

Quem será afetado?
Todos os trabalhadores sob regime da CLT que forem demitidos.

E se a empresa demitir o funcionário e não quiser que ele cumpra o aviso prévio?
O trabalhador terá direito a ser indenizado, com salário correspondente aos dias que for dispensado de trabalhar. A conta será proporcional aos rendimentos de um mês, mais os dias extras proporcionais aos anos de empresa.

Como fica se o trabalhador pedir demissão e não quiser cumprir o aviso prévio?
O empregado permanece com a obrigação de indenizar a empresa, mas com o máximo de 30 dias de trabalho. Isso ocorre porque a regulamentação trata apenas de direitos, e não de deveres dos trabalhadores. Hoje, alguns acordos coletivos de trabalho preveem que a empresa dispense o trabalhador do pagamento, caso ele tenha uma nova proposta de trabalho em mãos.

O trabalhador e o empregado podem desistir da demissão durante o aviso prévio?
Sim. Para a desistência, as duas partes devem concordar com a revogação do fim do contrato de trabalho.

E se uma funcionária engravidar durante o aviso prévio?
Não há decisão unânime sobre o assunto. Um dos entendimentos é de que a empresa deve recontratar a funcionária, já que as grávidas são protegidas pela garantia de emprego. O segundo argumento aponta que a estabilidade profissional só se aplica a contratos de tempo indeterminado, e quando o aviso prévio é assinado, o contrato de trabalho passa a ter prazo de término, como temporários.

E se o funcionário sofrer um acidente de trabalho enquanto cumpre o aviso prévio?
Nesse caso, enquanto o trabalhador estiver em licença médica, fica suspenso o prazo de aviso prévio. Após a recuperação, o tempo volta a correr com os dias que restavam para o fim do prazo.

Para trabalhadores que estão cumprindo aviso prévio, a sanção da presidente vai mudar o prazo de término do contrato?
Isso vai depender da redação final da regulamentação. Com o texto que foi aprovado pelo Congresso, não é possível precisar a validade e exclusão de casos anteriores. Ainda assim, é provável que haja espaço para discussões de empregados demitidos anteriormente.

Quando entra em vigor a nova medida?
Desde a publicação no Diário Oficial da União, o que ocorreu na quinta-feira.

Fonte: Jornal de Santa Catarina | Economia | 15 e 16/10.



www.dpempresarial.com.br

14 de out. de 2011

DP Empresarial abraçando o futuro

A DP Empresarial gostaria de agradecer a todos que colaboraram com a Campanha e que, com as doações fizeram 73 crianças felizes. 

A confraternização com as crianças e a entrega dos presentes aconteceu no dia 11 de Outubro, terça-feira. A Campanha foi um sucesso, graças aos nossos clientes, fornecedores e colaboradores! As crianças receberam os presentes, fizeram um lanche, participaram do sorteio de uma bicicleta e de diversas brincadeiras!

Um abraço aos nossos parceiros e amigos da Campanha: Possamai Madeiras, Howe, Supermercado Timbó, Nathor, Fundipress, Cia Lorenz, Giassi Supermercados, Calesita, Kyly, Infra Soluções, Supermercados Central, Max Wilhelm, URJE Distribuidora, Via Blu, Padaria Rekynt e Sabor e aos colaboradores da DP Empresarial.









6 de out. de 2011

O que mais incomoda os profissionais no local de trabalho?

O LinkedIn, rede social de negócios com mais de 120 milhões de usuários, divulgou nessa semana uma pesquisa curiosa: o que mais incomoda um profissional no local de trabalho? E o resultado aponta uma série de questões muito mais comportamentais do que técnicas ou de infraestrutura.

Para 83% dos brasileiros, a fofoca é o maior motivo de irritação. Uma prova de que a Rádio-Peão praticamente configurou-se como um departamento das empresas. Nos Estados Unidos, o problema atinge o estômago – 65% apontam como maior problema o fato de os colegas mexerem em suas marmitas. Há quem diga que o best-seller “Quem mexeu no meu queijo?” já virou welcome kit por lá.

Os irritantes toques dos telefones celulares tiram o humor de 74% dos indianos. E a Índia ainda lidera a lista dos incomodados. Dos 38 aspectos que perturbam o ambiente de trabalho, 19 foram apontados pelos trabalhadores do país. Na contramão, surgem os italianos, que assinalaram “só” 15 itens da lista.

Abaixo, a arte mostra mais alguns dados dos países participantes e o Top Five dos hábitos que mais provocam divergências entre os colaboradores.




5 de out. de 2011

Quem nunca sentiu o chamado “frio na barriga” quando vai ingressar em um novo emprego?

1-Leitura do ambiente:

“Seja na primeira ou décima troca de emprego, essa dica é muito importante. Antes de chegar falando tudo o que pensa, emitir opiniões e fazer pré- julgamentos, o profissional deve observar como é a relação entre as pessoas, a forma delas trabalharem e escutá-las. Vestimenta, ritmo de trabalho e relacionamento entre os pares são pontos que devem ganhar atenção”, aconselha Danilo Afonso, gerente do Instituto de Organização Racional do Trabalho (IDORT)

2-Cautela em mostrar habilidades: 

“É normal a ansiedade de chegar em uma nova empresa e logo querer mostrar a capacidade profissional. Porém, deve haver certo cuidado em transparecer, logo de cara, as melhores habilidades a seus pares. Estas pessoas poderão achar que o novo empregado quer impor que é melhor que o restante da equipe, causando certo repúdio. O indicado é apresentar as qualidades pouco a pouco”, indica Danilo.

3-Se mostrar aberto à novidades:

“Demonstre que você quer conhecer seus novos colegas de trabalho e quer aprender com eles. Mostre-se aberto para perguntas e também para perguntar. Busque interação. Conhecer o dia a dia das pessoas com as quais você trabalha pode ajudar na convivência no ambiente corporativo. Compartilhe experiências e procure entender o ponto de vista de cada um a sua volta”, opina Anderson Cavalcante, administrador de empresas.

4-Foque no presente:

“O que passou te trouxe aprendizados e pode até ter deixado saudade. Contudo, para que a nova experiência seja positiva, é preciso focar no presente, não ficando preso às vivências passadas. Evite comparações, tentando não buscar semelhanças entre os costumes da empresa nova e da antiga”, conta Cavalcante.

5-Ser coerente após a seleção:

“O profissional deve ter postura igual ao perfil que demonstrou ter na fase do recrutamento. A empresa o contratou por conta de suas características técnicas e comportamentais, e ele será avaliado em seu período inicial também por estas características”, relata Lucélia Borges, sócio-diretora da Start Total Consultoria de Carreira e Treinamento.

6-Desenvolver bons relacionamentos:

“Não somente com membros internos, mas também com clientes e fornecedores, por exemplo. A boa impressão logo de cara conta muito, e ser sempre agradável e prestativo com os colegas e desenvolver a liderança é vantajoso, pois, na hora de uma promoção ou indicação, você sempre será lembrado”, conta Lucélia.


Fonte: Seis dicas para se dar bem no novo emprego | Portal Carreira & Sucesso

3 de out. de 2011

Oktoberfest!

Festa do Imigrante

A importância de saber se vender

A maioria das pessoas faz networking, mesmo que não saiba. Os pais, por exemplo, falam com frequência com amigos e conhecidos sobre seus filhos. Esportistas trocam experiências com seus pares sobre o esporte que praticam.

No mundo corporativo, o profissional deve também ampliar suas redes de relacionamento se quiser ampliar suas chances de empregabilidade e sucesso.

Há um mito de que networking é tão valioso que qualquer relacionamento deve ser estimulado. Isso é uma grande ficção. Ninguém pode ter tantos relacionamentos e não pode esperar deles grandes coisas.

Acredito que é preciso seguir a intuição no networking. Não podemos forçar um contato com alguém, tampouco uma intimidade que não existe. Mas, ao mesmo tempo, vamos viver experiências em que tudo parece colaborar para um vínculo de amizade, por mais estranha que a situação possa parecer.

Um erro comum é tentar uma recolocação por meio de alguém com quem você não tem interesse de qualquer natureza, seja profissional, religioso, esportivo ou acadêmico. Às vezes, um companheiro de corrida tende a ser uma fonte mais eficiente na hora de encontrar um novo emprego do que uma agência.

A intuição também é importante na hora de abordar alguém para falar de você e de sua busca por um novo emprego. De nada adianta encontrar ex- colegas ou conhecidos e ir logo perguntando sobre a disponibilidade de uma vaga na atual empresa em que trabalham. Eles podem não saber ao certo sobre possibilidades de emprego e acabarem se intimidando com a pergunta.

A conversa, então, em vez de deslanchar, estanca. Murcha. O importante em um encontro entre profissionais que, em geral, não são bons amigos íntimos é manter a cordialidade, trocar informações. Se o bate papo for animado e produtivo para ambos os lados, há chances de o colega se lembrar de você quando souber de um posto vago de trabalho.

A pessoa que quer se vender a todo instante, inadvertidamente, peca pelo excesso e põe tudo a perder. O networking precisa ser feito com dignidade.

O mercado de trabalho pode ser dividido em duas categorias: a formal - em que cargos são divulgados em jornais e sites ou pesquisados por headhunters - e a informal, na qual estão incluídos os empregos não divulgados, o chamado mercado escondido. Funciona assim: alguém de determinada empresa indica um amigo ou conhecido para aquele cargo que não foi anunciado em nenhum veículo. A cadeira muda de dono porque aquelas conversas informais - o networking - entraram em ação, conforme pesquisas internacionais.

No Brasil, 52 % dos executivos se recolocam por meio desse mercado informal; apenas 13% obtêm emprego por intermédio de headhunters. Outros 25% conseguem a vaga por causa da troca de informações entre empresas e 10% são contratados devido a anúncios. A melhor maneira de ter acesso a esse amplo mercado é falar informalmente com as pessoas. Invista no networking.

Fonte: Brasil Econômico - Marcelo Mariaca é presidente do conselho de sócios da Mariaca e professor da Brazilian Business School.