Setor industrial vai precisar de 7,2 milhões de técnicos, diz pesquisa
O aluno de um curso de nível técnico tem uma certeza: 79% de chances de conseguir um trabalho.
Uma pesquisa revela: o Brasil vai precisar de sete milhões de técnicos até 2015. São padeiros, cozinheiros e profissionais da indústria química e que ainda precisam ser formados. A procura por mão de obra qualificada é grande. As empresas estão atentas a esses profissionais. E o cenário para quem fez, ou pretende fazer, um curso técnico é promissor.
Uma pesquisa revela: o Brasil vai precisar de sete milhões de técnicos até 2015. São padeiros, cozinheiros e profissionais da indústria química e que ainda precisam ser formados. A procura por mão de obra qualificada é grande. As empresas estão atentas a esses profissionais. E o cenário para quem fez, ou pretende fazer, um curso técnico é promissor.
Enquanto assiste à aula, o aluno de um curso de nível técnico tem uma certeza: 79% de chances de conseguir um trabalho. A falta de mão de obra qualificada no nível técnico é muito grande. Segundo uma pesquisa feita pelo Senai, até 2015 a indústria brasileira vai precisar de 7,2 milhões de técnicos, em 177 ocupações. Desses, 6,1 milhões já estão no mercado de trabalho, mas precisam continuar de alguma forma a se capacitar melhor.
Até 2015 à indústria brasileira vai precisar de 1,1 milhão de novos profissionais de nível técnico. “Está muito fácil, o aluno se forma e consegue sua vaga, sua merecida vaga, para atuar naquilo que ele escolheu como profissão”, explica Claudio Lima, professor ETEC.
Os cursos mais procurados são na área de construção civil, informática e indústria. No curso de automação industrial da ETEC, Escola Técnica Estadual de São Paulo, ao final do curso, os alunos estarão aptos a projetar uma linha de produção automatizada.
“O mercado está bom e eu acho que a hora é agora”, revela Simone Palmeira, desenhista.
Shirley se formou na faculdade em Ciências da Computação. Agora faz curso técnico de automação industrial, e pretende ainda fazer faculdade de Engenharia. Ela sabe que sobram vagas na área dela e que terá um emprego garantido, com facilidade. Mas o que importa para Shirley é continuar a se aperfeiçoar cada vez mais.
“Tem sempre que estar em uma constância. Fazer curso, fazer faculdade e parar ali. Estar sempre se aperfeiçoando”, diz a estudante.
As Regiões do Sul e Sudeste concentram a maior necessidade por esses profissionais. Talvez seja uma opção ao vestibular, pois o curso superior não garante vaga para trabalhar depois. Fonte: Bom dia Brasil.