28 de abr. de 2011

Emprego com carteira cresceu 44%

Crescimento da economia e aumento da fiscalização geraram melhora do emprego formal 

A parcela de trabalhadores formais cresceu 43,5% entre 2001 e 2009, segundo estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Já o número de trabalhadores sem carteira assinada cresceu menos no período: 9,2%. 

Em 2001, o país tinha 28,5 milhões de pessoas trabalhando com carteira assinada. Em 2009, esse número passou para 41 milhões. Já o número de informais aumentou de 43,7 milhões para 47,7 milhões no período. 

De acordo com o pesquisador do Ipea Sandro Sacchet, a melhora da situação se deu por dois fatores principais: "À medida que a economia cresce, cresce também o número de postos formais de trabalho. Além disso, o Ministério do Trabalho aumentou a fiscalização", explicou. 

A Região Sudeste registra a maior parcela de trabalhadores formais: 53,6% da população economicamente ativa. Já o Nordeste apresentou a maior taxa de crescimento dos postos formais de trabalho: 27,4% entre 2001 e 2009. 

O estudo mostra ainda que a formalização é maior entre os homens. Em 2001, 37,7% dos empregados do sexo masculino tinham carteira assinada. Em 2009, o percentual passou para 44,5%, aumento de 18% no período analisado. 

Entre as mulheres, a formalização aumentou 14,8%, de 38,2% em 2001 para 43,8% em 2009. Praticamente a mesma taxa de crescimento do número de mulheres em ocupações informais (15%). 

Segundo o estudo, a taxa de formalização tem crescimento diretamente proporcional à elevação do nível de escolaridade do trabalhador. Entre os trabalhadores com até três anos de estudo, o percentual de formais cresceu 9%. 

O mesmo aconteceu com os que têm mais de 15 anos na escola. Entre os ramos de atividade, o Ipea identifica que o setor agrícola continua a concentrar o maior número de empregos informais. Em 2009, apenas 10,8% dos trabalhadores do setor tinha carteira assinada.

Fonte: http://www.monitormercantil.com.br/mostranoticia.php?id=94150



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