Uma grande preocupação ronda a área de Recursos Humanos de grandes empresas: é possível que falte mão de obra qualificada para sustentar o crescimento previsto para o país. A posse de um novo governo é uma excelente oportunidade para refletir e agir, evitando o apagão de talentos que pode parar o Brasil.
A presidente da ABRH-Nacional, Leyla Nascimento, tem se manifestado a esse respeito, conclamando todos os interessados a se unirem na criação de um “pacto pela Educação”, através do qual os programas educacionais a serem desenvolvidos sejam um compromisso permanente de toda a sociedade, muito mais do que de um governo.
Uma das dificuldades que o Brasil enfrenta é o distanciamento entre o setor educacional e as empresas. O excesso de burocracia na criação de novos cursos técnicos e superiores e os currículos defasados tornam a resposta às demandas do mundo do trabalho lentas e ineficazes. Uma boa opção é a modalidade de Educação a Distância, que vem crescendo em todo o país, e hoje se constitui em uma inteligente solução para a rápida qualificação da mão de obra.
Para ajudar nesse “pacto pela Educação”, a diretoria de Relações Governamentais da ABRH-Nacional defende que a área de RH tenha assento nos conselhos de educação em todo o país, inclusive no Conselho Nacional de Educação, órgão formulador das diretrizes nacionais curriculares dos cursos de graduação. A efetiva participação da associação nos colegiados contribuirá para que os currículos e políticas públicas estejam em sintonia com as demandas do mercado de trabalho, aproximando escolas e empresas e acelerando a criação de cursos sintonizados com as necessidades de crescimento do Brasil.
Outra tese que está sendo debatida pela diretoria é a criação de incentivos para empresas que pretendem implantar centros de formação técnico-profissional, ou mesmo a volta da dedução de impostos para investimentos em treinamento e desenvolvimento. Seria o “ProUni da Educação Profissional”, possibilitando a qualificação de um grande número de trabalhadores que estão ativos e que necessitam de aprimoramento, contribuindo para aumentar a competitividade das suas empresas.
Não se pode esquecer, também, o grande contingente de profissionais que atuam no setor público, para os quais um amplo debate sobre a gestão de talentos é necessário. Para isso, pretendemos organizar, em articulação com as ABRHs regionais, eventos que possam trazer luz às experiências bem-sucedidas de gestão de RH na área pública.
Enfim, esse é um desafio de toda a sociedade, para o qual a diretoria de Relações Governamentais pretende ser uma voz ativa em defesa da aproximação entre os gestores de RH e os órgãos formuladores das políticas de formação de recursos humanos. Através do diálogo, alcançaremos um patamar de desenvolvimento que coloque o ser humano no seu devido destaque.
*Reitor da UniCarioca e diretor de Relações Governamentais da ABRH-Nacional
Fonte: Site ABRH Nacional
A presidente da ABRH-Nacional, Leyla Nascimento, tem se manifestado a esse respeito, conclamando todos os interessados a se unirem na criação de um “pacto pela Educação”, através do qual os programas educacionais a serem desenvolvidos sejam um compromisso permanente de toda a sociedade, muito mais do que de um governo.
Uma das dificuldades que o Brasil enfrenta é o distanciamento entre o setor educacional e as empresas. O excesso de burocracia na criação de novos cursos técnicos e superiores e os currículos defasados tornam a resposta às demandas do mundo do trabalho lentas e ineficazes. Uma boa opção é a modalidade de Educação a Distância, que vem crescendo em todo o país, e hoje se constitui em uma inteligente solução para a rápida qualificação da mão de obra.
Para ajudar nesse “pacto pela Educação”, a diretoria de Relações Governamentais da ABRH-Nacional defende que a área de RH tenha assento nos conselhos de educação em todo o país, inclusive no Conselho Nacional de Educação, órgão formulador das diretrizes nacionais curriculares dos cursos de graduação. A efetiva participação da associação nos colegiados contribuirá para que os currículos e políticas públicas estejam em sintonia com as demandas do mercado de trabalho, aproximando escolas e empresas e acelerando a criação de cursos sintonizados com as necessidades de crescimento do Brasil.
Outra tese que está sendo debatida pela diretoria é a criação de incentivos para empresas que pretendem implantar centros de formação técnico-profissional, ou mesmo a volta da dedução de impostos para investimentos em treinamento e desenvolvimento. Seria o “ProUni da Educação Profissional”, possibilitando a qualificação de um grande número de trabalhadores que estão ativos e que necessitam de aprimoramento, contribuindo para aumentar a competitividade das suas empresas.
Não se pode esquecer, também, o grande contingente de profissionais que atuam no setor público, para os quais um amplo debate sobre a gestão de talentos é necessário. Para isso, pretendemos organizar, em articulação com as ABRHs regionais, eventos que possam trazer luz às experiências bem-sucedidas de gestão de RH na área pública.
Enfim, esse é um desafio de toda a sociedade, para o qual a diretoria de Relações Governamentais pretende ser uma voz ativa em defesa da aproximação entre os gestores de RH e os órgãos formuladores das políticas de formação de recursos humanos. Através do diálogo, alcançaremos um patamar de desenvolvimento que coloque o ser humano no seu devido destaque.
*Reitor da UniCarioca e diretor de Relações Governamentais da ABRH-Nacional
Fonte: Site ABRH Nacional